quarta-feira, 15 de junho de 2011

Doenças Platelmintos

Esquistossomose

Parasita - Shistosoma mansoni
Sintomas - Alojam-se nos vasos do sistema porta – hepático, promovendo
hemorragias e conseqüente edema (barriga d’água); urrose hepática.
Transmissão - infestação passiva ou ativa.

Hidatidose ou Equinococose

Parasita - Echinococcus granulosus
Sintomas - Formação de cisto hidático
Transmissão - Ingestão acidental de ovos

Teníase

Parasita -  Taenia solium  e Taenia signata
Sintomas - Náuseas, diarréia, letargia, etc.
Transmissão - ingestão de carne com cisticercos

Fonte: www.mundovestibular.com.br/

Sistemas dos Platelmintos

Digestão

Os sistema digestório dos platelmintos é incompleto, ou seja, a boca é a única abertura para o exterior, não possuindo ânus. A digestão pode ser intra ou extracelular. O intestino é bastante ramificado, o que facilita a distribuição do alimento digerido. O que não é utilizado na digestão é eliminado pela boca.
As planárias possuem a boca na região ventral e uma faringe protátil (exteriorizada), o que facilita a captação de alimento, sugando.
As tênias não possuem sistema digestório, se alimentam por difusão, absorvendo os nutrientes pré-digeridos do hospedeiro.


Respiração

Não possuem sistema respiratório, e as trocas gasosas são feitas pela epiderme, por difusão. Este tipo de respiração recebe o nome de tegumentar ou cutânea e ocorre nas espécies de vida livre, pois as parasitas fazem respiração anaeróbia.

Circulação
Os platelmintos não possuem sistema circulatório. O alimento digerido é enviado para as células por difusão, graças a um intestino bem ramificado, pois ele é gastrovascular.

Excreção
São os primeiros animais a apresentar sistema excretor: o protonefrídio, que é formado por vários túbulos excretores com células-flama. As células-flama são fundamentais neste sistema excretor. Apresentam vários flagelos que promovem a movimentação dos fluidos, fazendo com que eles sejam muito bem filtrados. Os resíduos caem em um sistema de ductos ou túbulos, que se abrem para o exterior através de estruturas chamadas nefridióporos, que são poros excretores. Estes poros situam-se na superfície dorsal do corpo, lateralmente.

Esqueleto
Não possuem esqueleto.

Sistema Nervoso
Apresentam um processo chamado cefalização, ou seja, uma cabeça com estruturas nervosas e sensoriais. O sistema nervoso dos platelmintos é chamado ganglionar, formado por dois gânglios nervosos, que estão ligados a dois cordões nervosos ventrais e longitudinais, que são ligados por comissuras transversais e que percorrem toda a região ventral, até a parte posterior do verme.
As planárias de água doce possuem dois ocelos na região da cabeça, estruturas foto-receptoras. Estas estruturas não são
capazes de formar imagens, apenas perceber luz. Nas aurícolas, regiões laterais da cabeça, estão presentes células quimiorreceptoras, capazes de perceber várias substâncias químicas que se encontram dissolvidas na água.

Fonte: www.infoescola.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Platelmintos

Os platelmintos são vermes que surgiram na Terra há provavelmente cerca de 600 milhões de anos. Esses animais têm o corpo geralmente achatado, daí o nome do grupo: platelmintos (do grego platy: 'achatado'; e helmin: 'verme').
Os platelmintos, que compreendem em torno de 15 mil espécies, vivem principalmente em ambientes aquáticos, como oceanos, rios e lagos; são encontrados também em ambientes terrestres úmidos. Alguns têm vida livre, outros parasitam animais diversos, especialmente vertebrados.
Medindo desde alguns milímetros até metros de comprimento, os platelmintos possuem tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca-, por onde ingerem alimentos e eliminam as fezes; portanto, não possuem ânus. Alguns nem tubo digestório têm e vivem adaptados à vida parasitária, absorvendo, através da pele, o alimento previamente digerido pelo organismo hospedeiro.
Entre os muitos exemplos de platelmintos vamos estudar as planárias, as tênias e os esquistossomos.

As planárias
Medindo cerca de 1,5 cm de comprimento, esses platelmintos podem ser encontrados em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com ajuda de cílios e alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais maiores, entre outros exemplos.
  

Na região anterior do corpo da planária localizam-se a cabeça e os órgãos dos sentidos: ocelos, estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro, mas que não formam imagens; órgãos auriculares, expansões laterais da cabeça capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o animal na localização do alimento.


O corpo é achatado dorsiventralmente e possui a boca localizada na região ventral do corpo. O intestino da planária é bastante ramificado e atua digerindo os alimentos e distribuindo para as demais partes do corpo.
 

A planária adulta é hermafrodita, isto é, apresenta tanto o sistema genital feminino quanto masculino. Quando duas planárias estão sexualmente maduras e se encontram, elas podem copular.
Após a troca de espermatozóides através dos poros genitais, os animais se separam e os ovos são eliminados para o meio externo. No interior de cada ovo, encerrado em cápsulas, desenvolve-se um embrião, que se transforma em uma jovem planária.
As planárias tem grande poder de regeneração. Cortando-se o animal em alguns pedaços, cada um deles pode dar origem a uma planária inteira. Observe o esquema a baixo.

 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Reino Monera

O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.Isto deve-se ao facto de estes organismos poderem suportar grandes pressões, temperaturas elevadas, concentrações osmóticas mortais para outros organismos e valores de pH radicais.

Os organismos pertencentes ao Reino Monera (do grego moneres = único) são todos unicelulares ou quando muito coloniais, e apresentam células procarióticas.

 As bactérias

A maioria se seus representantes são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas (produzem sem alimento, via fotossíntese por exemplo).
Existem bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para viver, as anaeróbias obrigatórias, que não conseguem viver em presença do oxigênio, e as anaeróbias facultativas, que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não.
As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos.


A importância das bactérias

As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.
  • Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
  •  Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
  • Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
  • Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc;
  • Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina.
Modo de nutrição

Aeróbios obrigatórios – utilizam O2 no metabolismo, obtendo energia através da respiração aeróbia, pelo que não podem viver sem esta molécula;
Aeróbios facultativos – quando existe O2 no meio podem utilizá-lo mas na sua ausência realizam fermentação;
Anaeróbios obrigatórios – morrem em presença de O2.



Estrutura das Bactérias
Bactérias são microorganismos unicelulares, procariotos, podendo viver isoladamente ou construir agrupamentos coloniais de diversos formatos. A célula bacterianas contém os quatro componentes fundamentais a qualquer célula: membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e cromatina, no caso, uma molécula de DNA circular, que constitui o único cromossomo bacteriano.

A célula bacteriana típica apresenta as seguintes características:
Cápsula – algumas bactérias segregam uma substância mucilaginosa por fora da parede celular, cuja presença ajuda a proteger do ataque de glóbulos brancos e outros microrganismos;
Parede celular – estrutura que dá forma, suporte e protecção á célula. A presença de parede celular impede que a célula rebente em meios hipotónicos mas não a protege de meios hipertónicos, onde a perda de água causa a morte.
Flagelos  quando as bactérias são capazes de movimento, este geralmente decorre da presença de um ou mais flagelos de estrutura simples.
Pili e fímbrias – estruturas semelhantes a cílios, muito numerosas e curtas, de constituição proteica semelhante à dos flagelos. Pensa-se que estarão relacionadas com a fixação ao substrato e movimentos de substâncias, de e para o citoplasma e com a conjugação;

Membrana plasmática – com a composição e estrutura habituais destas estruturas (bicamada fosfolípidica entremeada com proteínas.
Citoplasma – contém enzimas, ribossomas e inclusões de reservas, mas sem organitos organizados e individualizados;

Material genético – composto por uma simples molécula de DNA circular, sem proteínas, localizado numa zona do citoplasma, não envolvida por membrana, designada nucleóide.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Cianobactérias

Cianobactérias ( Algas Azuis )
As algas azuis, algas cianofíceas ou cianobactérias, não podem ser consideradas nem como algas e nem como bactérias comuns. São microorganismos com características celulares procariontes (bactérias sem membrana nuclear), porém com um sistema fotossintetizante semelhante ao das algas (vegetais eucariontes), ou seja, são bactérias fotossintetizantes. Existe uma confusão na nomenclatura destes seres, pois a princípio pensou tratar-se de algas unicelulares, posteriormente os estudos demonstraram que elas possuem características de bactérias. Para simplificação, neste texto, serão denominadas simplesmente cianobactérias.

As cianobactérias podem produzir gosto e odor desagradável na água e desequilibrar os ecossistemas aquáticos. O mais grave é que algumas cianobactérias são capazes de liberar toxinas, que não podem ser retiradas pelos sistemas de tratamento de água tradicionais e nem pela fervura, que podem ser neurotoxinas ou hepatotoxinas. Originalmente estas toxinas são uma defesa contra devoradores de algas, mas com a proliferação das cianobactérias nos mananciais de água potável das cidades, estas passaram a ser uma grande preocupação para as companhias de tratamento de água.

Como as cianobactérias vivem e se proliferam
As cianobactérias são microrganismos autotróficos, a fotossíntese é seu principal meio para obtenção de energia e manutenção metabólica. Seus processos vitais requerem somente água, dióxido de carbono, substâncias inorgânicas e luz.
A reprodução das cianobactérias não coloniais é assexuada, as formas filamentosas podem reproduzir-se assexuadamente e algumas espécies de colônias filamentosas são capazes de produzir esporos resistentes, os acinetos, que, ao se destacarem, originam novas colônias filamentosas.

Fonte: www.enq.ufsc.br

terça-feira, 5 de abril de 2011

Maré vermelha


O fenômeno da maré vermelha, provocado pelo excesso de algas microscópicas.
A maré vermelha é um fenômeno natural que provoca manchas de coloração escura na água do mar.
As manchas são causadas pelo crescimento excessivo de algas microscópicas presentes no plâncton marinho, num processo chamado de floração.
Dependendo da espécie de alga, a mancha pode adquirir coloração vermelha, marrom, laranja, roxa ou amarela. Uma vez que a água nem sempre fica vermelha, o termo "maré vermelha" vem sendo substituído por "floração de algas nocivas" ou simplesmente "FAN".

Conseqüências da maré vermelha no Brasil

A floração de microalgas durante a maré vermelha pode representar uma série de ameaças ao ambiente marinho e ao homem. Em 1962, na África do Sul, por exemplo, uma floração de dinoflagelados provocou a morte de mais de 100 toneladas de peixes devido ao entupimento de suas brânquias.

Algumas espécies de algas que podem se multiplicar durante a maré vermelha são parasitas de peixes, alimentando-se de seus tecidos e provocando sérias lesões em seus corpos.

 
A maré vermelha pode causar a queda na qualidade da água do mar, pela diminuição da concentração de oxigênio nela dissolvido. Esta diminuição pode ocorrer por duas razões diferentes.
Maré vermelha no Brasil

No Brasil, a última grande maré vermelha ocorreu na Baía de Todos os Santos, Bahia, em 2007, e provocou a morte de cerca de 50 toneladas de mariscos e peixes, representando uma ameaça às atividades econômicas da população local.
Atualmente, os cientistas vêm aperfeiçoando técnicas de monitoramento capazes de prever quando e onde ocorrerão novos episódios. Este acompanhamento permite que se conheça melhor o funcionamento do fenômeno para que, algum dia, possamos abrandar ou até evitar os problemas causados pela maré vermelha.